O deputado federal, Efraim Filho (Democratas), criticou a postura da presidente Dilma Rousseff (PT) de oferecer cargos e ministérios como moeda de troca para conseguir se livrar do processo de impeachment. Segundo ele, o Governo Federal colocou o Brasil em ‘liquidação’, gerando ainda mais desgastes para a presidente petista. “O que ela está fazendo não é um governo de coalizão. Ela está comprando apoios. Falta uma agenda para o Brasil”, afirmou.
“Parece que o Brasil está em liquidação. O sentimento é esse de que pelo poder o PT é capaz de tudo, até de rifar e saquear o Brasil. Sem pudor nenhum se oferece cargos inclusive através da imprensa e a reação da opinião pública tem sido de um desgaste ainda maior do governo da presidente Dilma. Ela perdeu absolutamente a capacidade de liderar o país.”, afirmou.
O parlamentar afirmou que embora a presidente precise colocar novas pessoas nos cargos vagos após o desembarque do PMDB do Governo Federal, este processo não deveria ser baseado na troca por votos contrários ao impeachment. “Não se pode dizer que só tem o cargo dependendo de votar contra o impeachment. Ou seja, ela não está fazendo uma coalizão, ela está fazendo uma compra de apoios”, disse.
Segundo ele, esta postura da petista deixa claro que falta uma agenda política para tirar o Brasil da crise. “O governo não se importa com uma agenda pra salvar o Brasil da crise, a única agenda que o governo tem é para salvar o partido. Por exemplo, na saúde publica tem um verdadeiro caos, dengue, zika, a gripe H1N1 chegando e o diálogo do governo sobre a saúde é leiloar o Ministério. Ou seja, a agenda do governo não é uma agenda para o Brasil. Não quer saber nem qual a proposta do ministro, quer saber qual o voto dele para o impeachment”, afirmou.
Efraim Filho comentou ainda sobre a postura do governador Ricardo Coutinho (PSB), maior aliado do Democratas na Paraíba e que se posiciona contrário ao impeachment. “Avalio a postura dele com respeito, acredito que o plano nacional não interfere no local. Nós também somos o maior aliado do governador Ricardo Coutinho e ele respeita nossa posição. Acho que a divergência no plano federal não atrapalha que possamos estar unidos para trabalhar pelo bem da Paraíba”, declarou.
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