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Os primeiros 90 minutos da final da Copa do Nordeste tiveram um cenário muito previsível. Jogando na Arena Castelão, o Fortaleza foi com ímpeto para cima do Botafogo-PB, que até conseguiu desempenhar a consistência defensiva de melhor defesa do Nordestão, mas apenas nos primeiros 45 minutos. A etapa final foi de controle do Tricolor do Pici sobre o Belo, e, de tanto insistir, marcou o único gol da partida, aos 33 minutos, com Wellington Paulista. O meia Clayton, do Alvinegro da Estrela Vermelha, lamentou a postura passiva da equipe botafoguense e viu seu time encurralado pela força ofensiva do adversário.
A queixa do camisa 7 foi notada no contraste de intensidade do Fortaleza no campo de jogo do Botafogo-PB. No primeiro tempo, por exemplo, Saulo fez apenas uma defesa difícil. E, por mais que o Tricolor se impusesse em seus domínios, cedeu espaços para que o time alvinegro explorasse os contra-ataques. Em dois deles, o atacante Dico errou o timing do último passe e deixou passar oportunidades de abertura de placar para o Belo.
– Nós fizemos um primeiro tempo bom defensivamente, e pecamos no último passe, nos contra-ataques. O segundo tempo foi bem abaixo. Deixamos eles nos encurralarem no nosso campo. Mas 1 a 0 é um resultado reversível. A gente tem força dentro de casa. Está em aberto. Temos tudo para fazer um grande jogo e reverter – disse Clayton.
A leitura do treinador Evaristo Piza é muito parecida com a de Clayton. O comandante analisou a sua equipe de modo positivo no fundamento da marcação. Já sobre o time com a bola, ele mostrou descontentamento com a falta de concentração dos seus jogadores. A ansiedade do Botafogo-PB em se livrar da bola e devolvê-la ao Fortaleza, com uma certa recorrência, gerou imponência ao Leão e incomodou o técnico botafoguense.
– O Fortaleza fez um grande jogo. Falei antes do jogo que, “se perder, que seja de um placar mínimo”. Que voltássemos vivos para João Pessoa. Agora são mais 90 minutos. Nós soubemos marcar. Fomos uma equipe muito comprometida sem a bola. Faltou descansar com ela. Das vezes que conseguimos desarmar e ter a bola, a gente devolveu para o Fortaleza. Isso atrapalhou um pouco. Mas o equilíbrio defensivo foi de um comprometimento muito grande. Se a gente estivesse um pouco mais concentrado com a bola, a gente equilibraria mais as nossas ações. Dentro de casa a gente precisa fazer isso – explicou.
Para ficar com o título, o Botafogo-PB vai precisar, na próxima quarta-feira, vencer por dois ou mais gols de diferença. Em caso de vitória simples do Belo, o campeão do Nordeste será conhecido nas penalidades máximas.
O Alvinegro da Estrela Vermelha se reapresenta na tarde desta sexta-feira, às 15h, no CT da Maravilha do Contorno. As atividades serão restritas a quem não jogou e para quem atuou menos de 45 minutos. No próximo domingo, o Belo entra em campo pela Série C do Brasileiro. O próximo adversário é o Imperatriz, às 16h, no Estádio Almeidão.
Fonte: Vitor Oliveira – https://globoesporte.globo.com/pb/futebol/times/botafogo-pb/noticia/clayton-lamenta-pelo-2o-tempo-do-botafogo-pb-mas-ve-resultado-reversivel-para-a-grande-final.ghtml
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