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O Brasil fechou, nesta segunda-feira (29), sua melhor participação com o taekwondo na história dos Jogos Pan-Americanos. Com sete medalhas – dois ouros, duas pratas e três bronzes –, os brasileiros ajudaram o país a ficar entre os cinco primeiros colocados no quadro geral de medalhas dos Jogos.
Até então, a campanha brasileira mais vitoriosa em Pans havia sido na Rio 2007, com quatro medalhas – uma de ouro, duas de prata e uma de bronze.
Junto da participação de dois meses atrás no Mundial na Inglaterra – onde garantiu recorde de número de medalhas na competição –, a atuação na capital peruana sacramenta o ótimo ano do Brasil na modalidade.
Na visão de Milena Titoneli, ouro nesta segunda, “desde o ano passado, quando fomos ao Campeonato Pan-Americano (torneio diferente dos Jogos), já tivemos bons resultados e dava pra sentir que iríamos bem”. Segundo Maicon Andrade, bronze na Rio 2016 e também em Lima, “o taekwondo brasileiro está evoluindo muito. Acredito que seremos capazes de classificar bem a Tóquio”.
Medalhista de bronze em Pequim 2008 e hoje coordenadora técnica da CBTKD (Confederação Brasileira de Taekwondo), Natália Falavigna está satisfeita com os resultados em Lima. “Trabalhamos muitos nos últimos anos, junto dos outros treinadores, para que esses atletas avançassem no ranking, pegassem bons chaveamentos, pensando em um plano olímpico, mas que o Pan-Americano era parte importante”, relata.
Falavigna sente prazer em ver vários atletas brasileiros se destacando. “É uma tarefa difícil selecionar, mas está sendo uma tarefa boa, tranquila. É a melhor dor de cabeça que posso ter. O duro é quando você não tem quem chamar”, diz ela, que completa dizendo que “ter tantos bons atletas aumenta a competitividade deles mesmos. É bom para eles e bom para o esporte”.
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