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A campeã peso galo, Amanda Nunes, lidera lista de salários pagos no UFC 239, que agitou a T-Mobile Arena, em Las Vegas, no fim de semana passado. A brasileira, que manteve o cinturão ao nocautear Holly Holm na luta co-principal do evento, embolsou US$ 500 mil (cerca de R$ 1,9 milhão) de bolsa e empatou com outro dono de título, Jon Jones, que derrotou Thiago Marreta no combate principal, por decisão dividida, permanecendo como ‘dono’ da divisão dos meio-pesados.
A pouca valorização do MMA feminino, que sempre foi alvo de críticas e questionamentos das lutadoras, dessa vez parece ter sido revisto pelo UFC. Pelo menos na lista de pagamentos da badalada edição de número 239. O contraste entre os salários pagos para homens e mulheres era algo que incomodava as atletas, que esperavam ao menos uma diferença menor nos valores.
A diferença é que, para alcançar Jon Jones como maior salário do UFC 239, Amanda Nunes contabilizou US$ 200 mil (cerca de R$ 763 mil) a mais pela vitória sobre Holly Holm. O valor foi adicionado aos US$ 300 mil (R$ 1,1 milhão) que a baiana recebeu pela luta, conforme previsto no contrato assinado para o evento. Por outro lado, Jon Jones já tnha direito ao pagamento fixo de US$ 500 mil, independentemente do resultado contra Marreta.
Entretanto, levando em consideração o bônus de ‘performance da noite’ pelo belo chute aplicado no nocaute sobre Holly Holm, Amanda Nunes recebeu o maior valor do UFC 239. Além dos US$ 500 mil, ela faturou prêmio de US$ 50 mil (cerca de R$ 190 mil), e dessa forma superou Jon Jones. O fato é que bonfiicações individuais não são contabilizadas como parte dos salários pagos aos atletas, o que deixa prevalecer a igualdade entre os protagonistas.
Um dos motivos que explicam a valorização de Amanda Nunes é o fato de a Leoa ser a única mulher a conquistar dois cinturões em categorias de peso diferentes, de forma simultânea. Além dos galos (até 61,2kg), a brasileira detém o título dos penas (até 66kg), depois de desbancar a então imbatível Cris Cyborg, nocauteada logo no primeiro round.
Desafiante de Jon Jones, Thiago Marreta aparece logo abaixo dos dois protagonistas na lista de salários do UFC 239. O carioca, que mesmo lesionado no joelho esquerdo resistiu até o quinto round e deu trabalho ao campeão, embolsou US$ 350 mil (cerca de R$ 1,3 milhão). Holly Holm, por sua vez, recebeu US$ 300 mil (R$ 1,1 milhão) para disputar o cinturão.
Outra mulher valorizada no UFC 239 é Claudinha Gadelha. A brasileira, que derrotou Randa Markos por decisão unânime, pelo peso palha, no card preliminar, embolsou US$ 102 mil, cerca de R$ 389 mil, sendo metade pelo triunfo diante da iraquiana naturalizada canadense, conforme contrato assinado para o evento.
O post UFC valoriza mulheres nos salários pagos na edição 239, em Las Vegas apareceu primeiro em Polêmica Paraíba.