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Depois de quase dois meses de ter aprovado a instalação da CPI dos Combustíveis, que tem por objetivo investigar a existência de um possível cartel entre postos de combustíveis em Campina Grande, a Câmara de Vereadores do município instalou nesta segunda-feira (27) a Comissão. A medida acontece depois do aumento de R$ 0,20 no preço da gasolina e do álcool, registrado nos postos da cidade. A CPI terá um prazo de funcionamento de 90 dias, podendo ser prorrogada.
Irão compor a CPI os vereadores Rodrigo Ramos (PDT), Alexandre do Sindicato (PHS), Renan Maracajá (PSDC), Márcio Melo (PSDC) e Luciano Breno (PPL). O presidente da Comissão será o vereador Alexandre do Sindicato, autor do pedido de instalação. Ele comemorou a instalação. “Vencemos. A sociedade de Campina Grande precisava de uma resposta do Legislativo sobre esse tema”, frisou o vereador. “A CPI vai precisar do apoio de todos e nós aguardamos que a população participe”, disse a presidente da ‘Casa’, Ivonete Ludgério (PSD), informa reportagem do Jornal da Paraíba.
Postos negam cartel
Os preços da gasolina e do álcool em Campina Grande subiram, mesmo com o anúncio feito pela Petrobras de queda no valor dos combustíveis. O litro do álcool passou, em média, de R$ 3,39 para R$ 3,59. Já a gasolina registrou um reajuste semelhante, passando de R$ 4,39 para R$ 4,59.
Desde que foi aprovado o pedido para a instalação da CPI na Câmara de Vereadores, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do interior do Estado nega a existência de qualquer tipo de alinhamento de preços nos combustíveis da cidade. O Jornal da Paraíba ainda não conseguiu localizar o presidente da entidade, Bruno Agra, para comentar a instalação da CPI na manhã desta segunda-feira.