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O presidente da Associação dos Plantadores de Cana-de-açúcar do Estado da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, e o do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba (Sidalcool), Edmundo Barbosa, lamentaram o veto do Governo do Estado ao projeto de Lei 42/2019 que incentiva a utilização de etanol. A matéria é de autoria do deputado Tovar Correia Lima (PSDB). O parlamentar fez um apelo aos seus colegas de parlamento para que derrubem o veto e colaborem com o setor sucroalcooleiro que gera 80 mil empregos na Paraíba.
Segundo Tovar, o projeto apresentado é um estímulo a utilização do etanol por parte dos consumidores. A matéria revoga a lei 10.365/2014, que obriga postos a fixarem cartazes falando quando não é vantajoso abastecer com álcool. “É um desincentivo ao uso de um produto responsável pela geração de milhares de emprego na Paraíba, que contribui consideravelmente para a economia do estado e que ainda auxilia na preservação do meio ambiente”, disse.
Para o presidente da Asplan, o projeto de Tovar iria corrigir uma injustiça e discriminação com o setor sucroalcooleiro. “Não existe uma ciência exata sobre os motores de automóveis. Dependendo do modelo, uns consomem combustíveis mais que outros. Então essas placas nos postos prejudicam a venda do etanol que é um produto limpo e contribui com a preservação do meio ambiente. Defendemos que cada consumidor escolha seu combustível sem precisar de placas discriminatórias”, observou.
O presidente do Sidalcool, Edmundo Barbosa, disse que o projeto apresentado pelo deputado Tovar, se sancionado, iria contribuir para garantir uma venda mais justa do etanol na Paraíba. Para ele, a matéria também reforçaria a Política Nacional de Biocombustível, o RenovBio. “Esse projeto transformado em Lei garantiria o fortalecimento do RenovaBio, que é uma política de Estado que pretende reconhecer o papel estratégico dos bicombustíveis na matriz de energia nacional, tanto para a segurança energética quanto para redução de emissões de gases causadores do efeito estufa”, destacou Barbosa.