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O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu levemente as previsões de crescimento para a China, em um contexto de tensões comerciais com os Estados Unidos.
O Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia mundial deve crescer 6,2% este ano e 6% em 2020, anunciou o FMI. As previsões anteriores eram, respectivamente, de 6,3 e 6,1%.
“O crescimento econômico da China se estabilizou no início de 2019 e deve alcançar um ritmo moderado (…) As incertezas sobre o comércio mundial permanecem elevadas, com um risco de queda”, afirmou o FMI em um comunicado.
As tensões comerciais entraram em uma nova fase no domingo, quando Pequim acusou Washington de responsabilidade pelo fracasso das negociações.
No sábado entraram em vigor as tarifas chinesas sobre US$ 60 bilhões em produtos americanos importados a cada ano. Em maio, o governo americano anunciou tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses exportados para os Estados Unidos.
“Todos saem perdendo em uma guerra comercial. Se os intercâmbios comerciais estão ameaçados, caso sejam afetados, o crescimento sofrerá”, disse Kenneth Kang, diretor adjunto do departamento Ásia-Pacífico do FMI.
“Estimulamos todas as partes envolvidas a trabalhar juntas para conseguir uma solução duradoura”, completou.
Na véspera, o Banco Mundial reduziu as previsões de crescimento mundial: 2,6% este ano, contra a estimativa de 2,9% de janeiro, e 2,7% em 2020 (-0,1 ponto).
O Banco também prevê para a China um aumento do PIB de 6,2% em 2019 (6,6% em 2018).
O post Previsões de crescimento para a China em 2019 é reduzido para 6,2% apareceu primeiro em Polêmica Paraíba.