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Os deputados que integram a Frente Parlamentar Interestadual em Defesa da Conclusão das Obras dos Eixos Leste e Norte da Transposição do Rio São Francisco, voltaram de Brasília preocupados, pincipalmente os que integram as bancadas da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Isto porque constataram que o Governo Federal não dispões de recursos para fazer o canal Caiçara-Engenheiro Ávidos, ligando a barragem de Caiçara, em Cajazeiras ao açude de Engenheiro Ávidos. Isto significa que sem essa obra, as águas da Transposição não chegarão ao sertão paraibano, nem em localidades do Rio Grande do Norte.
Essa triste afirmação que não existe previsão financeira foi colocada por técnicos do Ministério do Desenvolvimento Regional e referendada pelo secretário nacional de Infraestrutura e Segurança Hídrica, Marcelo Borges, durante audiência com parlamentares, nesta quinta-feira (12). “Sem esse canal como é que a água vai chegar no Rio Grande do Norte se não for pelo Rio Piranhas?”, indaga o deputado estadual, Jeová Campos, um dos presentes à audiência.
O deputado questionou ainda como que o Rio Piranhas irá se alimentar se não da barragem de Caiçara, via Engenheiro Ávidos, que é a porta de perenização do Rio Piranhas. “O Marcelo foi categórico em afirmar que não há recursos para fazer essa obra. Eu penso que a gente precisa colocar isso em debate, porque sem ela não chegará a tão esperada água da Transposição”, destaca Jeová.
Sobre a suspensão do bombeamento das águas por causa de problemas em Cacimba Nova, o deputado Jeová disse que também viu muita sinceridade do interlocutor do governo. “Ele disse que houve uma avaria na parede de Cacimba Nova que foi consertada, mas, que quando foi feito o rebombeamento para Monteiro, o problema voltou a acontecer e por uma questão de prudência, os engenheiros decidiram suspender o bombeamento até que o problema seja resolvido definitivamente”, destacou Jeová.
Além do deputado paraibano Jeová Campos, integraram a comitiva da Frente os deputados Antônio Fernando (PSC-PE), Guilherme Landin (PDT-CE) e Francisco do PT (PT-RN). Jeová que voltou nesta sexta-feira de Brasília avalia que apesar da triste notícia, o balanço da viagem foi muito positivo. “Agora a gente sabe que tem que buscar outros meios para viabilizar essa obra, uma vez que o Governo Federal disse que não há disponibilidade de recursos para tal e que o que foi feito em Monteiro foi um procedimento técnico necessário para evitar maiores problemas”, finaliza o deputado que durante sua estada em Brasília ainda participou de reuniões na Agência Nacional de Águas (ANA) e de uma atividade na Câmara, sobre Ciência e Tecnologia, que debateu a convocação do ministro Paulo Guedes para explicar os cortes nas bolsas dos pesquisadores do CNPQ.