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Os deputados federais Gervásio Maia (PSB-PB) e Bibo Nunes (PSL-RS) repercutiram, na noite desta quarta-feira (30), o ‘superpedido’ de impeachment contra presidente Jair Bolsonaro protocolado na Câmara por parlamentares e outras entidades. Os dois apresentaram opiniões divergentes durante o programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio.
Gervásio, vice-líder da Oposição, defendeu o processo justificando que existe “um conjunto de crimes” praticado pelo presidente. Ele citou as atuais denúncias de preços diferenciado na compra da vacina indiana Covaxin e de pedido de propina para aquisição da Astrazeneca. O socialista lembrou do incentivo do presidente às aglomerações, ao não uso de máscaras e disse esperar que o presidente da Casa, Artur Lira (Progressistas-AL), possa agir o quanto antes.
“Há clima para a gente ficar com um presidente da República negacionista que comente inúmeros crimes em um momento tão difícil para o mundo inteiro? É inaceitável o que o presidente tem feito para o nosso país. A única saída é essa. O presidente precisa ser arrancado, retirado, precisa ser expulso da cadeira de presidente da República”, afirmou.
Por outro lado, o gaúcho Bibo Nunes ironizou o ato que reuniu parlamentares de várias linhas ideológicas.
“Esse superpedido de impeachment, é um super mico de impeachment. Não tem improbidade, não tem nada que fundamente um pedido de impeachment. É a pura politicalha sem fundamento algum. Não há nada que possa ser dito, esse é o motivo do impeachment. Não tem nada, o que tem é política”, argumentou.
Ela alega que no caso da vacina Covaxin nem sequer houve compra do imunizante e emendou: “Eles estão querendo acusar alguém de homicídio e não apresentam sequer a vítima”, disse.
Na visão do deputado governista, a denúncia que pesa sobre um ex-diretor do Ministério da Saúde não pode ser atribuída ao governo ou ao presidente.
“Não vão conseguir nada a não ser que os apoiadores de Bolsonaro fiquem mas unidos e coesos”, sustentou.
Para o bolsanarista, a união dos deputados pró-impeachment não preocupa o governo porque, segundo o aliado de Bolsonaro, não passam de 50 parlamentares.
“Um grupelho desatinado em busca de um objetivo totalmente infundado e sem o menor fundamento”, destacou.
CPI da pandemia
O deputado Bibo Nunes também atacou a CPI da pandemia no Senado e classificou a comissão com “uma tragicomédia”.
“Fundamento zero a começar com quem comanda. O senador Omar, Renan Calheiros, pessoas totalmente desmoralizadas e envolvidas de fato com corrupção. Quem são eles para tentar fazer algo contra o presidente que não tem mácula alguma a não ser mentiras e inverdades”, finalizou.
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O post Oposição vê crime de Bolsonaro e base ironiza: “um super mico” apareceu primeiro em MaisPB.