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Os moradores do Estado da Paraíba são os que mais desejam vacinas e a prorrogação do programa de renda emergencial por parte do Governo Federal. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste).
Para realização da pesquisa, a Autarquia contratou a Datamétrica Pesquisa e Consultoria Ltda. com objetivo de avaliar os impactos da crise sanitária e econômica na Região Nordeste além de parte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
De acordo com o levantamento, 67% dos moradores da Paraíba esperam pela prorrogação do programa de renda emergencial, enquanto que, pelo menos 63% de habitantes do mesmo Estado mantém maior expectativa em relação ao investimento em vacinas.
A pesquisa foi realizada com quatro grupos, que incluem representantes dos entes governamentais e associações municipalistas; instituições de categorias profissionais (representantes das Confederações e Federações estaduais de Agricultura e Pecuária, da Indústria, do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, e do Sistema S); setor produtivo: produtores, empreendedores, formais e informais, e empresários; e Sociedade (população residente na área de atuação da Sudene). O levantamento foi realizado pela Datamétrica Pesquisa e Consultoria Ltda, contratada pela Autarquia, com objetivo de avaliar os impactos da crise sanitária e econômica na Região.
Na pesquisa com a população, foram analisados fatores como renda, emprego, acesso a programas sociais, hábitos de consumo, saúde e educação. A pandemia da Covid-19 afetou negativamente a renda de 59% dos entrevistados. O impacto negativo foi maior entre os jovens adultos entre 31 e 40 anos (67%), com instrução até nível médio (60%) e renda até 1 salário mínimo (60%). Considerando os resultados por unidade da federação, os moradores do Piauí (79%), Ceará (65%) e Espírito Santo (64%) foram os que mais indicaram ter perdido renda por conta da pandemia.
Para 30% dos entrevistados, será necessário um período superior a um ano para retornar a renda pessoal semelhante ao que tinha antes da pandemia. Adultos de 31 a 40 anos de idade (37%), pessoas com instrução até nível fundamental (32%) e com renda até um salário mínimo (33%) foram os que mais citaram esse tempo de retomada.
A Coordenação-Geral de Estudos e Pesquisas, Tecnologia e Inovação (CGEP) da Diretoria de Planejamento da Sudene, responsável pela pesquisa, enfatiza a importância desse levantamento para o pós pandemia e informa que “embora haja alguns estudos e pesquisas que buscam aferir os efeitos decorrentes da pandemia da Covid-19 no Brasil, são escassos os estudos com recortes regionais mais abrangentes, como para a região Nordeste ou a área de atuação da Sudene, que, ao mesmo tempo, permitam obter um entendimento com maior precisão dos efeitos adversos da pandemia nos territórios e obter uma visão consolidada sobre os desafios do setor produtivo e o impacto social da crise”.
Segundo a CGEP, esse trabalho vai municiar a Sudene com informações estratégicas para que se construa uma maior compreensão do fenômeno e os desafios que estão postos para seu enfrentamento, no sentido do planejamento e articulação de políticas voltadas ao desenvolvimento includente e sustentável da região. A pesquisa ouviu cerca de 3.200 pessoas, entre os meses de janeiro e abril deste ano.
Clique aqui e confira a íntegra da pesquisa.