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Mais um vereador do município do Conde, no interior do Estado, foi preso na tarde desta segunda – feira (6) por Equipes da Polícia Civil da Paraíba e do Ministério Público da Paraíba (MPPB).
Desta vez, foi preso Malbatahan Pinto Filgueiras Neto (SD), conhecido por ” “Malban de Jacumã”. Ele foi encontrado por policiais em sua residência.
O vereador será conduzido para a Central de Polícia onde será interpretado pelo delegado Allan Terruel, titular da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deccor).
Além do vereador Malbatahan, foi preso Edinaldo Barbosa. Os dois são alvos da Operação “Cavalo de Tróia” e são suspeitos de participar de um esquema de corrupção envolvendo a devolução de salários pagos a assessores de parlamentares contratados sem concurso público.
O vereador Ednaldo Barbosa da Silva , mais conhecido como “Naldo do Cell” , foi preso por volta das 15 horas, quando se encontrava na Câmara Municipal de Conde.
Ele foi trazido para a delegacia acompanhado por um procurador jurídico da Câmara. Edinaldo permanece sendo ouvido pelo delegado.
Ele é suspeito de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
A prisão foram feitas no início da tarde por policiais da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deccor) e Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do MPPB.
Segundo o delegado titular da Deccor , Allan Terruel, as investigações começaram há pouco mais de um mês e apontaram um esquema de corrupção instalado na Câmara Municipal do Conde.
“Começamos investigar o caso após sermos informados que um vereador teria contratado um assessor e o obrigado a devolver parte do salários recebidos”, afirmou o delegado .
No decorrer das investigações, a polícia constatou que outros parlamentares adotavam a mesma prática que é tipificada como crime
“O vereador que contrata e obriga o assessor a lhe devolver parte do salario prática crime de corrupção
Já o assessor que entrega parte do salário ao vereador pratica crime de peculato e os dois estão praticando lavagem de dinheiro”, explicou Terruel.
Na Paraíba, a Operação Cavalo de Tróia foi criada para investigar membros de casas legislativas municipais que usam pessoas para desviar recursos públicos.
A operação recebeu este nome em alusão à história grega em que uma estrutura enorme de madeira em forma de cavalo é criada para esconder inimigos em seu interior.
“Assim como ocorre na história Greca, o esquema de corrupção nas câmaras municipais também busca esconder em sua estrutura pessoas que praticam crimes contra a administração pública”, explicou o delegado Allan Terruel.
Assessoria