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Quatro prefeituras paraibanas estão sendo alvos de mandados de busca e apreensão na terceira fase da operação Recidiva. As cidades onde as ações foram desencadeadas foram Bayeux, Emas, Mogeiro e Patos. Ao todo, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão.
As buscas, solicitadas judicialmente pelo Ministério Público Federal (MPF) e realizadas por 55 policiais federais e oito auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). Além das prefeituras, estão sendo alvos da ação uma construtora em Mogeiro e em uma casa lotérica localizada no município de Salgado de São Félix.
Segundo ação do MPF que desencadeou a terceira fase da Recidiva, a partir de ordem judicial expedida pela 14ª Vara Federal de Patos, dados bancários, fiscais e telefônicos de investigados comprovam o envolvimento de empresa de fachada na execução de obras públicas, com prejuízo potencial de mais de R$ 5 milhões aos cofres públicos. Os crimes apurados nesta fase são, além de fraude licitatória, corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, entre outros.
O nome
Em Medicina, recidiva significa o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura. Já no Direito Penal, o termo significa recaída na mesma falta, no mesmo crime. Portanto, o nome da operação faz alusão à reincidência de envolvidos nas operações Dublê, Desumanidade e Carta Marcada.
Entrevista coletiva – Os detalhes da terceira fase da Operação Recidiva serão divulgados em entrevista coletiva de imprensa, a ser realizada a partir das 10 horas desta terça-feira (30), na sede da Polícia Federal em Cabedelo. Na oportunidade, membros do MPF, Polícia Federal e CGU também divulgarão o balanço da operação.