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O procurador da Fazenda Nacional em João Pessoa, Sérgio Queiroz, titular da Secretaria de Proteção Global do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos pode ser alçado à condição de ministro, caso realmente se confirme o suposto pedido de demissão da ministra Damares Alves. De acordo com Veja, depois de fazer um balanço das atividades de sua pasta, Damares comunicou que vai deixar o cargo em virtude de cansaço e problemas de saúde.
Conforme a publicação, desde que assumiu o comando da Pasta, há quatro meses, a ministra enfrenta uma rotina estressante — mas com um ingrediente incomum: Damares recebe ameaças de morte. Com isso, ela abandonou sua residência, em Brasília, e passou a morar num hotel, cujo endereço é mantido em segredo. Por recomendação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), Damares também não costuma antecipar a agenda, circula pela cidade escoltada e um segurança fica postado na entrada de sua sala durante todo o expediente.
À frente da Secretaria Nacional de Proteção Global, Sérgio Queiroz tem cuidado da educação para Direitos Humanos, combate à tortura, cuidado com moradores de rua, proteção às minorias, proteção às populações em situação de risco, parcerias internacionais em direitos humanos, e o cuidado com os moradores do semiárido. Recentemente, em inglês e em nome do Brasil, discursou na 40ª Conferência da ONU sobre Direitos Humanos, em Genebra. Utilizando-se do idioma inglês, o pastor lembrou das execuções da vereadora carioca Marielle Franco e da policial Juliane dos Santos Duarte.
Na ocasião, Sérgio Queiroz enfatizou que o Brasil tem compromisso com a elucidação desses crimes e ressaltou que em 2018 o país investiu “quase US$ 4 milhões para o programa nacional de proteção dos defensores dos direitos humanos”. No discurso, ele falou sobre o comprometimento do Brasil para elucidar os assassinatos. Lembrou o trabalho de Marielle na área de direitos humanos, bem como do combate ao crime feito por Juliane. “Em 2018, o governo brasileiro alocou quase US$ 4 milhões para o programa nacional de proteção dos defensores dos direitos humanos. Existem vários orçamentos justos desde sua criação. Hoje, o programa protege cerca de 420 pessoas, das quais aproximadamente 30% são mulheres”, disse.
Sérgio Queiroz trabalhou na equipe de transição de Bolsonaro e foi levado para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos à convite de Damares Alves. O paraibano é conhecido no Brasil por sua atuação social por meio da Fundação Cidade Viva, da qual é fundador e presidente.